quinta-feira, 5 de maio de 2011

Resumo - O som da cibercultura

Por Daiane Leite
 
LÉVY, Pierre. O som da cibercultura. In: ___. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 1999. Cap. 8, p. 135 – 143.

RESUMO

Pierre Lévy, titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá, e doutor em Sociologia e Ciência da Comunicação, em seu livro intitulado no Brasil como “Cibercultura”, introduz a obra se “auto caracterizando” como otimista, talvez por defender a cultura cibernética.  Dividido em três partes, Cibercultura define, propõe e expõe o tema e os seus problemas a respeito da nova cultura globalizada. Na “Segunda parte: proposições”, mais especificamente, no capítulo VIII, em “O som da cibercultura”, Lévy explora a dimensão artística sob o ângulo da prática da criação e da apreciação. Fraciona os estágios tradicionais da produção musical, onde os artistas fabricavam e os espectadores apreciavam, para ilustrar a nova forma de se fazer música. Esclarece o termo “música tecno” como trabalho resultante de arranjos e amostragens já existentes. A música, já globalizada, agora generaliza as funções, tornando os espectadores peças importantes na produção e co-produção - não só pelo feedback, mas pelo fácil sistema de composição. Cita a música pop como hino universal, porém, defende a imortalidade da música regional explicando que a música pop nada mais é do que um aglomerado de todas as regionalidades do planeta. A ideia de apreciação da arte é exposta de uma forma diferente, já que os artistas são os que ouvem e vice-versa. E a criatividade musical é feita acima de um banco de dados de músicas, ou trechos destas, já existentes. A música tecno, enfim, esclarece a lei da cibercultura: quanto mais universal for, menos totalizável é.

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